Allobates brunneus é um pequeno anuro da família Aromobatidae. Essa espécie é encontrada na Bolívia, Brasil, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e possivelmente na Colômbia. Futuramente esta espécie poderá ser classificada como espécie ameaçada, principalmente por perda de habitat. Em 1887 foi feita a primeira descrição da espécie por E. D. Cope.
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Começa porHá diferenças físicas entre machos e fêmeas do Allobates brunneus. Os machos medem cerca de 14 a 18 mm de comprimento e as fêmeas 15 a 19 mm. Os machos possuem a cabeça ligeiramente larga em comparação com as fêmeas. O focinho é longo e rombudo quanto vista dorsalmente, porém se visto lateralmente o focinho é agudamente arredondado e também ultrapassa o maxilar inferior. O tímpano é arredondado e parcialmente escondido. O antebraço é um pouco maior que o braço.
A cor do dorso desta espécie varia de marrom acinzentado claro a marrom alaranjado. Os machos tem garganta verde-amarelo com o peito e a barriga também de cor amarelo. A fêmea possui garganta de cor branca com uma borda externa amarela, barriga e peitoral de cor branca. Nas fêmeas existe uma difusa listra pálida de cor alaranjada-marrom fugindo do segmento central (as vezes esta listra começa na inserção do braço) que vai até a virilha. Há também faixas no ventre lateral de cor branca que vai do canto do olho até a virilha. Há um anel na parte superior da pupila de cor ouro metálico com redes finas de cor negra, o restante da íris é marrom.
Os girinos do allobates brunneus possui cor marrom-acinzentado são facilmente distinguíveis das outras espécies pelo arranjo regular existente na margem do disco oral e manchas irregulares na cauda.
Allobates brunneus é encontrado em vários países da América do Sul. Populações habitam o Brasil, a Bolívia (no extremo norte), na Guiana francesa, Guiana, Suriname e Venezuela. No estado de Mato Grosso, esta espécie é encontrada nos pântanos nas áreas de várzea ao longo das margens do Rio Casca e os seus afluentes, a altitudes de 300 a 380 metros de altura.