País

Azerbaijão

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Azerbaijão, oficialmente República do Azerbaijão, é um país transcontinental na região do Cáucaso, situado no cruzamento entre o Leste Europeu e o Sudoeste Asiático.

Geografia

O Azerbaijão localiza-se na região da Transcaucásia da Eurásia, entre a Ásia Ocidental e a Europa Oriental. Está entre as latitudes 38° e 42° N e as longitudes 44° e 51° E. As fronteiras do país estendem-se por um total de 2 648 km, dos quais 1 007 km são com a Armênia, 756 km com o Irã, 480 km com a Geórgia, 390 km com a Rússia e 15 km com a Turquia. Seu litoral mede mais de 800 km, e a região do Azerbaijão localizada no Mar Cáspio tem 456 km. O território da nação estende-se por 400 km do norte ao sul, e 500 km de oeste a leste.

Três acidentes geográficos predominam no Azerbaijão: o Mar Cáspio, cuja costa forma uma fronteira natural ao leste, a cordilheira do Grande Cáucaso ao norte e as vastas planícies ao centro. O Grande Cáucaso, os montes Talysh e o Cáucaso Menor cobrem cerca de 40% da superfície. O ponto mais alto é o monte Bazardüzü (4 466 m), enquanto que o mais baixo está no Mar Cáspio (-28 m). Quase a metade de todos os vulcões de lama estão concentrados no Azerbaijão.

Os rios e lagos formam a maior parte da rede hidrológica do país, portanto as principais fontes de água são águas superficiais. Eles se formaram durante um grande período geológico e mudaram significativamente, ao longo do tempo, o que é comprovado pelos restos de rios antigos que existem na nação. A bacia está sob constante mudança devido a influências naturais e as atividades humanas. Somente 24 dos 8 350 rios têm mais de 100 km de comprimento. Todos os rios desaguam no Mar Cáspio, ao leste. O maior lago é o Sarysu (67 km²), e o maior rio é o Kura (1 515 km), que é transfronteiriço. Junto ao Arax, dirige-se ao oriente até a planície de Kur-Araz, formando uma rede navegável que atravessa o centro da pátria e termina no Mar Cáspio. As quatro principais ilhas do Azerbaijão no Mar Cáspio têm uma área combinada de mais de trinta quilômetros quadrados. Dentre elas, destaca-se o Arquipélago de Baku.

Clima

O clima do Azerbaijão está particularmente influenciado pelas massas de ar frio provenientes do Ártico levadas pelos anticiclones escandinavo, siberiano e da Ásia Central. Contudo, a paisagem variada do país afeta a maneira com que estes fenômenos atuam no clima. O Grande Cáucaso protege-o da influência direta das massas de ar frio que vêm do norte, o que leva à formação de um clima subtropical em muitas das planícies e contrafortes. Além disso, essas zonas caracterizam-se por ter altos índices de radiação solar. Graças a sua diversidade geográfica, no Azerbaijão podem ser encontrados nove dos onze climas existentes na classificação climática de Köppen-Geiger. Não obstante, o clima subtropical árido com verões quentes e invernos temperados é o que predomina na maior parte do território, incluindo na capital. As temperaturas mais frias (-33 °C) e mais quentes (46 °C) foram registradas em Julfa e Ordubad. A precipitação máxima anual é vista em Lankaran (1 600 a 1 800 mm) e a menor em Absheron (200 a 350 mm). A caída de neve restringe-se às zonas altas e montanhosas, principalmente ao norte.

Meio ambiente

Os primeiros dados a respeito da riqueza e da diversidade da vida animal do Azerbaijão podem ser encontrados em documentos escritos pelos comerciantes que transitavam na área. Várias esculturas e empalhas de animais têm sobrevivido em monumentos arquitetônicos, pedras e cerâmicas como testemunho da flora de tempos pretéritos. As primeiras tentativas de recompilar as diversas espécies animais no país datam do século XVIII e foram realizadas pelos primeiros naturalistas do país. No tempo contemporâneo, sabe-se que há 106 espécies de mamíferos, 97 espécies de peixes, 363 espécies de aves, 10 espécies de anfíbios e 52 espécies de répteis vivendo no território azeri. O animal nacional é o cavalo Karabakh, um equino de montanha natural à região. O cavalo goza de uma boa reputação graças a seu bom temperamento, velocidade, elegância e inteligência. Trata-se de uma das raças mais anciãs, já que seus ancestrais podem ser rastreados até mesmo na Idade Antiga. Contudo, devido a problemas políticos e à destruição de seu habitat, esse animal converteu-se em uma espécie ameaçada.

A flora da nação consiste em mais de 4 500 espécies de plantas vasculares. Devido ao seu clima único, a flora azeri é mais rica se posta em comparação, em questão de número de espécies, a outros países da região do Cáucaso. Prova disso é que dois terços das espécies da zona se encontram no Azerbaijão. Desde o processo de independência, o governo tem realizado diversas ações com o objetivo de proteger o meio ambiente, mas somente em 2001 que iniciou-se a criação de fato de normas para a proteção da natureza, quando o orçamento do Estado cresceu, graças a recursos provenientes do oleoduto Baku-Tbilisi-Ceyhan. Em quatro anos, as áreas protegidas se duplicaram, e agora cobrem 8% do território nacional. Desde 2001, a administração do país criou sete reservadas naturais de grande tamanho e quase duplicou o orçamento destinado à proteção ambiental.

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Azerbaijão, oficialmente República do Azerbaijão, é um país transcontinental na região do Cáucaso, situado no cruzamento entre o Leste Europeu e o Sudoeste Asiático.

Geografia

O Azerbaijão localiza-se na região da Transcaucásia da Eurásia, entre a Ásia Ocidental e a Europa Oriental. Está entre as latitudes 38° e 42° N e as longitudes 44° e 51° E. As fronteiras do país estendem-se por um total de 2 648 km, dos quais 1 007 km são com a Armênia, 756 km com o Irã, 480 km com a Geórgia, 390 km com a Rússia e 15 km com a Turquia. Seu litoral mede mais de 800 km, e a região do Azerbaijão localizada no Mar Cáspio tem 456 km. O território da nação estende-se por 400 km do norte ao sul, e 500 km de oeste a leste.

Três acidentes geográficos predominam no Azerbaijão: o Mar Cáspio, cuja costa forma uma fronteira natural ao leste, a cordilheira do Grande Cáucaso ao norte e as vastas planícies ao centro. O Grande Cáucaso, os montes Talysh e o Cáucaso Menor cobrem cerca de 40% da superfície. O ponto mais alto é o monte Bazardüzü (4 466 m), enquanto que o mais baixo está no Mar Cáspio (-28 m). Quase a metade de todos os vulcões de lama estão concentrados no Azerbaijão.

Os rios e lagos formam a maior parte da rede hidrológica do país, portanto as principais fontes de água são águas superficiais. Eles se formaram durante um grande período geológico e mudaram significativamente, ao longo do tempo, o que é comprovado pelos restos de rios antigos que existem na nação. A bacia está sob constante mudança devido a influências naturais e as atividades humanas. Somente 24 dos 8 350 rios têm mais de 100 km de comprimento. Todos os rios desaguam no Mar Cáspio, ao leste. O maior lago é o Sarysu (67 km²), e o maior rio é o Kura (1 515 km), que é transfronteiriço. Junto ao Arax, dirige-se ao oriente até a planície de Kur-Araz, formando uma rede navegável que atravessa o centro da pátria e termina no Mar Cáspio. As quatro principais ilhas do Azerbaijão no Mar Cáspio têm uma área combinada de mais de trinta quilômetros quadrados. Dentre elas, destaca-se o Arquipélago de Baku.

Clima

O clima do Azerbaijão está particularmente influenciado pelas massas de ar frio provenientes do Ártico levadas pelos anticiclones escandinavo, siberiano e da Ásia Central. Contudo, a paisagem variada do país afeta a maneira com que estes fenômenos atuam no clima. O Grande Cáucaso protege-o da influência direta das massas de ar frio que vêm do norte, o que leva à formação de um clima subtropical em muitas das planícies e contrafortes. Além disso, essas zonas caracterizam-se por ter altos índices de radiação solar. Graças a sua diversidade geográfica, no Azerbaijão podem ser encontrados nove dos onze climas existentes na classificação climática de Köppen-Geiger. Não obstante, o clima subtropical árido com verões quentes e invernos temperados é o que predomina na maior parte do território, incluindo na capital. As temperaturas mais frias (-33 °C) e mais quentes (46 °C) foram registradas em Julfa e Ordubad. A precipitação máxima anual é vista em Lankaran (1 600 a 1 800 mm) e a menor em Absheron (200 a 350 mm). A caída de neve restringe-se às zonas altas e montanhosas, principalmente ao norte.

Meio ambiente

Os primeiros dados a respeito da riqueza e da diversidade da vida animal do Azerbaijão podem ser encontrados em documentos escritos pelos comerciantes que transitavam na área. Várias esculturas e empalhas de animais têm sobrevivido em monumentos arquitetônicos, pedras e cerâmicas como testemunho da flora de tempos pretéritos. As primeiras tentativas de recompilar as diversas espécies animais no país datam do século XVIII e foram realizadas pelos primeiros naturalistas do país. No tempo contemporâneo, sabe-se que há 106 espécies de mamíferos, 97 espécies de peixes, 363 espécies de aves, 10 espécies de anfíbios e 52 espécies de répteis vivendo no território azeri. O animal nacional é o cavalo Karabakh, um equino de montanha natural à região. O cavalo goza de uma boa reputação graças a seu bom temperamento, velocidade, elegância e inteligência. Trata-se de uma das raças mais anciãs, já que seus ancestrais podem ser rastreados até mesmo na Idade Antiga. Contudo, devido a problemas políticos e à destruição de seu habitat, esse animal converteu-se em uma espécie ameaçada.

A flora da nação consiste em mais de 4 500 espécies de plantas vasculares. Devido ao seu clima único, a flora azeri é mais rica se posta em comparação, em questão de número de espécies, a outros países da região do Cáucaso. Prova disso é que dois terços das espécies da zona se encontram no Azerbaijão. Desde o processo de independência, o governo tem realizado diversas ações com o objetivo de proteger o meio ambiente, mas somente em 2001 que iniciou-se a criação de fato de normas para a proteção da natureza, quando o orçamento do Estado cresceu, graças a recursos provenientes do oleoduto Baku-Tbilisi-Ceyhan. Em quatro anos, as áreas protegidas se duplicaram, e agora cobrem 8% do território nacional. Desde 2001, a administração do país criou sete reservadas naturais de grande tamanho e quase duplicou o orçamento destinado à proteção ambiental.

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