Montanha

Cárpatos

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Os Cárpatos formam a ala oriental do grande sistema de montanhas da Europa, percorrendo 1 500 km ao longo das fronteiras da República Checa, Eslováquia, Polónia, Roménia e Ucrânia. Constituindo a segunda cadeia mais longa de montanhas da Europa (atrás apenas dos Alpes Escandinavos), os Cárpatos abrigam as maiores populações europeias de ursos-pardos, lobos, camurças e linces, além de um terço de todas as espécies vegetais da Europa.

Desde 2003, o patrimônio geológico e natural dos Cárpatos é protegido por um acordo mútuo entre os países que o contêm, conhecido como Convenção dos Cárpatos

Geografia

Os Cárpatos começam no Danúbio perto de Bratislava e Viena, contornaram a Hungria e a Transilvânia em um largo semicírculo cuja concavidade está dirigida ao sudoeste e terminam-se novamente no Danúbio, entre a Romênia e a Sérvia. O comprimento total dos Cárpatos é de mais de 1 500 km e sua largura varia entre 12 e 500 km. A total coberta é de 209 000 km², com 53% na Romênia, 17% na Eslováquia, 10% na Ucrânia, 9% na Polônia, 4% na Sérvia, 4% na Hungria, na República Tcheca e 0,2% na Áustria. A região de maior altura dos Cárpatos, nos Tatra, entre a Eslováquia e a Polônia, coincide com sua maior largura.

Da mesma forma que os Alpes, os Cárpatos não formam uma cadeia ininterrupta de montanhas, mas são compostos de diversos grupos distintos tanto orografica como geologicamente. Seus picos raramente atingem mais do que 2 500 m e, portanto, não apresentam regiões de neve eterna tampouco grandes geleiras.

Os Cárpatos são separados de outras regiões montanhosas pelos vales de alguns grandes rios. Assim, o Danúbio, na região de Bratislava, os separa dos Alpes (que toca os Cárpatos nos Montes Leitha e Bakony) e na região de Orsova os separa dos Bálcãs. Os vales do rio March e do rio Oder separam os Cárpatos das cadeias da Silésia e da Morávia. A sudoeste, são margeados pela Panoniana enquanto a nordeste encontram a planície da Galícia.

Hidrologia

Os Cárpatos abrigam as nascentes de muitos dos principais rios da Europa Central, incluindo o Vístula, o Dniestre e muitos afluentes do Danúbio, como Váh, Tisa, Olt, Siret e Prut. Cerca de 90% de suas águas correm para o Mar Negro, embora alguns rios que descem pela face norte da cordilheira corram para o Mar Báltico.

Os rios dos Cárpatos têm dois períodos anuais de cheia, um na primavera (Março-Abril) e outro, mais forte, no verão (Junho-Julho), que frequentemente levam a enchentes desastrosas. Para tentar combater o problema, foram construídos alguns grandes reservatórios de águas, principalmente no vale do Danúbio, na fronteira entre a Romênia e a Sérvia.

Clima

O clima é do tipo continental, com temperaturas entre 19 e 38 °C no verão e entre -12 e 3 °C no inverno.

Os invernos são governados pelas massas de ar polares vindo do nordeste e do leste, enquanto que, nas outras estações, predominam as massas de ar oceânicas, vindas a oeste. A distância do Oceano Atlântico e a influência das massas de ar dos Alpes e do Maciço da Boêmia geram baixos índices de precipitação nos Cárpatos (ficando em torno dos 1 800 mm anuais nos maciços mais altos e abaixo de 600 mm nas áreas de depressão).

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Os Cárpatos formam a ala oriental do grande sistema de montanhas da Europa, percorrendo 1 500 km ao longo das fronteiras da República Checa, Eslováquia, Polónia, Roménia e Ucrânia. Constituindo a segunda cadeia mais longa de montanhas da Europa (atrás apenas dos Alpes Escandinavos), os Cárpatos abrigam as maiores populações europeias de ursos-pardos, lobos, camurças e linces, além de um terço de todas as espécies vegetais da Europa.

Desde 2003, o patrimônio geológico e natural dos Cárpatos é protegido por um acordo mútuo entre os países que o contêm, conhecido como Convenção dos Cárpatos

Geografia

Os Cárpatos começam no Danúbio perto de Bratislava e Viena, contornaram a Hungria e a Transilvânia em um largo semicírculo cuja concavidade está dirigida ao sudoeste e terminam-se novamente no Danúbio, entre a Romênia e a Sérvia. O comprimento total dos Cárpatos é de mais de 1 500 km e sua largura varia entre 12 e 500 km. A total coberta é de 209 000 km², com 53% na Romênia, 17% na Eslováquia, 10% na Ucrânia, 9% na Polônia, 4% na Sérvia, 4% na Hungria, na República Tcheca e 0,2% na Áustria. A região de maior altura dos Cárpatos, nos Tatra, entre a Eslováquia e a Polônia, coincide com sua maior largura.

Da mesma forma que os Alpes, os Cárpatos não formam uma cadeia ininterrupta de montanhas, mas são compostos de diversos grupos distintos tanto orografica como geologicamente. Seus picos raramente atingem mais do que 2 500 m e, portanto, não apresentam regiões de neve eterna tampouco grandes geleiras.

Os Cárpatos são separados de outras regiões montanhosas pelos vales de alguns grandes rios. Assim, o Danúbio, na região de Bratislava, os separa dos Alpes (que toca os Cárpatos nos Montes Leitha e Bakony) e na região de Orsova os separa dos Bálcãs. Os vales do rio March e do rio Oder separam os Cárpatos das cadeias da Silésia e da Morávia. A sudoeste, são margeados pela Panoniana enquanto a nordeste encontram a planície da Galícia.

Hidrologia

Os Cárpatos abrigam as nascentes de muitos dos principais rios da Europa Central, incluindo o Vístula, o Dniestre e muitos afluentes do Danúbio, como Váh, Tisa, Olt, Siret e Prut. Cerca de 90% de suas águas correm para o Mar Negro, embora alguns rios que descem pela face norte da cordilheira corram para o Mar Báltico.

Os rios dos Cárpatos têm dois períodos anuais de cheia, um na primavera (Março-Abril) e outro, mais forte, no verão (Junho-Julho), que frequentemente levam a enchentes desastrosas. Para tentar combater o problema, foram construídos alguns grandes reservatórios de águas, principalmente no vale do Danúbio, na fronteira entre a Romênia e a Sérvia.

Clima

O clima é do tipo continental, com temperaturas entre 19 e 38 °C no verão e entre -12 e 3 °C no inverno.

Os invernos são governados pelas massas de ar polares vindo do nordeste e do leste, enquanto que, nas outras estações, predominam as massas de ar oceânicas, vindas a oeste. A distância do Oceano Atlântico e a influência das massas de ar dos Alpes e do Maciço da Boêmia geram baixos índices de precipitação nos Cárpatos (ficando em torno dos 1 800 mm anuais nos maciços mais altos e abaixo de 600 mm nas áreas de depressão).

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