Género

Tubarão-peregrino

1 Espécies

O tubarão-peregrino ou tubarão-frade (nome científico: Cetorhinus maximus) é uma espécie de tubarões lamniformes, única representante do género Cetorhinus e da família monotípica dos cetorrinídeos (Cetorhinidae). Com até 12 metros de comprimento, este tubarão planctívoro é o segundo maior peixe conhecido, apenas menor que o tubarão-baleia.

Um alimentador de filtro de movimento lento, de tal ordem que o seu nome comum em inglês (Basking) deriva do hábito de se alimentar à superfície, parecendo estar a aquecer-se nas águas mais quentes. Possui adaptações anatómicas à alimentação por filtragem, como a boca muito alargada e rastros branquiais altamente desenvolvidos. Tem um focinho cónico e as fendas branquiais estendem-se em redor da cabeça. Serve-se dos rastros branquiais, escuros e parecidos com cerdas, para capturar o plâncton à medida que a água filtra pela boca e sobre as brânquias. Conta com numerosos e muito pequenos dentes, os quais amiúde se chegam a embrincar em fileiras de 100. Os dentes têm uma única cúspide cónica, são curvados para trás e são os mesmos em ambos os maxilares, superior e inferior.

Esta espécie tem o menor tamanho de cérebro em relação ao peso de qualquer tubarão, o que reflete o seu estilo de vida relativamente passivo. A espécie tem distribuição cosmopolita, embora migrando sazonalmente em função das disponibilidades de plâncton, sendo encontrado nas águas temperadas de todos os oceanos. Com base em rastreamento por satélite, descobriu-se que os tubarões-peregrinos, ao contrário do que julgava com base em teorias anteriores, não hibernam. O tubarão-peregrino tem sido um peixe comercialmente importante como fonte de alimento, especialmente na caça às barbatanas, mas também para a confecção de rações animais e para a extracção de óleo de fígado. A superexploração desta espécie reduziu as populações até ao ponto de algumas desaparecerem e outras necessitarem de proteção.

O tubarão-peregrino é um tubarão costeiro-pelágico encontrado em todo o mundo em águas boreais a temperadas. Vive ao redor da plataforma continental e ocasionalmente entra em águas salobras. É encontrado desde a superfície até pelo menos 910 metros (2 990 pés). Prefere temperaturas de 8 a 14,5°C (46,4 a 58,1°F), mas foi confirmado que atravessa as águas muito mais quentes no equador. Muitas vezes é visto próximo à terra, inclusive em baías com aberturas estreitas. O tubarão segue as concentrações de plâncton na coluna de água, por isso é frequentemente visível na superfície. Migra caracteristicamente com as estações do ano.

Em todo o mundo, estão presentes de forma localizada ao largo das costas de 50 países. No Atlântico Norte, são observados de sudeste a sudoeste através do norte, desde o Senegal e vários países da Europa (incluindo o mar Mediterrâneo), passando pela Noruega, Suécia e Rússia, até à Islândia, Canadá (Terra Nova, Nova Escócia, Nova Brunsvique), a costa leste dos Estados Unidos e o golfo do México mais a oeste. No Pacífico Norte, também são observados de sudoeste a sudeste com uma ponta norte, do Japão, China e ilhas Aleutas, ao Alasca, Colúmbia Britânica e costa oeste dos Estados Unidos e México (Baixa Califórnia e norte do golfo da Califórnia).

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O tubarão-peregrino ou tubarão-frade (nome científico: Cetorhinus maximus) é uma espécie de tubarões lamniformes, única representante do género Cetorhinus e da família monotípica dos cetorrinídeos (Cetorhinidae). Com até 12 metros de comprimento, este tubarão planctívoro é o segundo maior peixe conhecido, apenas menor que o tubarão-baleia.

Um alimentador de filtro de movimento lento, de tal ordem que o seu nome comum em inglês (Basking) deriva do hábito de se alimentar à superfície, parecendo estar a aquecer-se nas águas mais quentes. Possui adaptações anatómicas à alimentação por filtragem, como a boca muito alargada e rastros branquiais altamente desenvolvidos. Tem um focinho cónico e as fendas branquiais estendem-se em redor da cabeça. Serve-se dos rastros branquiais, escuros e parecidos com cerdas, para capturar o plâncton à medida que a água filtra pela boca e sobre as brânquias. Conta com numerosos e muito pequenos dentes, os quais amiúde se chegam a embrincar em fileiras de 100. Os dentes têm uma única cúspide cónica, são curvados para trás e são os mesmos em ambos os maxilares, superior e inferior.

Esta espécie tem o menor tamanho de cérebro em relação ao peso de qualquer tubarão, o que reflete o seu estilo de vida relativamente passivo. A espécie tem distribuição cosmopolita, embora migrando sazonalmente em função das disponibilidades de plâncton, sendo encontrado nas águas temperadas de todos os oceanos. Com base em rastreamento por satélite, descobriu-se que os tubarões-peregrinos, ao contrário do que julgava com base em teorias anteriores, não hibernam. O tubarão-peregrino tem sido um peixe comercialmente importante como fonte de alimento, especialmente na caça às barbatanas, mas também para a confecção de rações animais e para a extracção de óleo de fígado. A superexploração desta espécie reduziu as populações até ao ponto de algumas desaparecerem e outras necessitarem de proteção.

O tubarão-peregrino é um tubarão costeiro-pelágico encontrado em todo o mundo em águas boreais a temperadas. Vive ao redor da plataforma continental e ocasionalmente entra em águas salobras. É encontrado desde a superfície até pelo menos 910 metros (2 990 pés). Prefere temperaturas de 8 a 14,5°C (46,4 a 58,1°F), mas foi confirmado que atravessa as águas muito mais quentes no equador. Muitas vezes é visto próximo à terra, inclusive em baías com aberturas estreitas. O tubarão segue as concentrações de plâncton na coluna de água, por isso é frequentemente visível na superfície. Migra caracteristicamente com as estações do ano.

Em todo o mundo, estão presentes de forma localizada ao largo das costas de 50 países. No Atlântico Norte, são observados de sudeste a sudoeste através do norte, desde o Senegal e vários países da Europa (incluindo o mar Mediterrâneo), passando pela Noruega, Suécia e Rússia, até à Islândia, Canadá (Terra Nova, Nova Escócia, Nova Brunsvique), a costa leste dos Estados Unidos e o golfo do México mais a oeste. No Pacífico Norte, também são observados de sudoeste a sudeste com uma ponta norte, do Japão, China e ilhas Aleutas, ao Alasca, Colúmbia Britânica e costa oeste dos Estados Unidos e México (Baixa Califórnia e norte do golfo da Califórnia).

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