A víbora-cornuda (Vipera latastei) é uma espécie de víbora venenosa endémica da Península Ibérica e do noroeste da África. São actualmente reconhecidas duas sub-espécies incluindo a sub-espécie nominal aqui descrita.
An
Animais diurnosDiurnalidade é o termo usado em etologia para caracterizar o comportamento dos animais que estão ativos durante o dia e descansam durante a noite...
No
NoturnoAn
Animais carnívorosTanto na linguagem vernácula, como nos diferentes ramos da zoologia chamam-se carnívoros, aos animais que se alimentam predominantemente de carne...
Te
TerrestreAn
Animais precocesOv
OvovivíparoEm biologia, designam-se como ovovivíparos os animais cujo embrião se desenvolve em um ovo alojado dentro do corpo da mãe. O ovo recebe assim pr...
Pr
Predador de emboscadaPredadores de emboscada são carnívoros, tal como alguns fungos e plantas carnívoras que capturam suas presas sendo discretas ou por estratégia,...
Ve
VenenosoGe
Geralmente solitárioNã
Não-migratórioL
Começa porV. latastei atinge um comprimento total (corpo + cauda) máximo de aproximadamente 72 cm, mas é, em regra, menor. snub-nosed adder. A sua cor é cinzento-azulado, cabeça triangular, e um "corno" na ponta do nariz, possuindo no dorso uma mancha mais escura, em zig-zag, ao longo de todo o corpo. A ponta da cauda é amarela.
Pode ser encontrada na Península Ibérica (Portugal e Espanha) no noroeste da África (a zona mediterrânica de Marrocos, Argélia e Tunísia).
A localidade-tipo indicada é "Ciudad Real", emendada para "Valencia, Spanien" (Valência, Espanha) por Mertens e L. Müller (1928).
Esta espécie é encontrada geralmente em áreas rochosas húmidas, em matagais e bosques secos, sebes e por vezes em dunas costeiras.
Pode ser observada tanto de dia como de noite, mas de um modo geral esconde-se debaixo de pedras. A ponta da cauda amarela é possivelmente usada para atrair as presas. É um animal difícil de encontrar, a não ser por mero acaso, pelo que, quando isso acontece, o registo visual é muito próximo, o que torna a situação pouco agradável.
O seu veneno é proteolítico, podendo ser perigoso, sobretudo para crianças e idosos.
As fêmeas dão à luz de 2 a 13 crias, em média, uma vez cada três anos.