Tiriba-do-paranã, Tiriba-de-pfrimer
A tiriba-do-paranã (Pyrrhura pfrimeri), também conhecida como tiriba-de-pfrimer, é uma espécie de ave da família Psittacidae. Endêmica do cerrado, onde pode ser encontrada na nos estados de Goiás e Tocantins.
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A espécie ameaçada, sofre com comércio ilegal. Sofre com a exploração para criação em cativeiros. A espécie quando em seu habitat natural, costumam se alimentar em plantações, sendo por vezes perseguidas como pragas em algumas regiões. Fogo criminoso por vezes também interfere na sobrevivência da espécie. As quais se refugiam por vezes no Parque Estadual de Terra Ronca, o principal refúgio da espécie, a qual conta com apenas 20% de área regularizada. Algo que também afeta no comportamento da espécie são os desmatamentos e uso de agrotóxicos advindos das lavouras, que também afetam nas águas da região e alimentação da espécie.
A ave é endêmica do Cerrado, com restrição a mata seca, próxima a Serra Geral, Os estados que mais se encontra a espécie são Goiás e Tocantins. Sendo que em Goiás chegando até Cristalina.
A maioria alimenta-se de sementes, frutos e néctar. Algumas espécies consomem insetos, larvas e moluscos. Cabe a ressalva de que estão expostos à sazonalidade da oferta de alimentos, o que influência seu comportamento reprodutivo.
A família dos psitaciformes comportam-se de modo geral de modo similar no que se refere a reprodução. São monogâmicos, com raras exceções, como Nestor notabilis e Strigops habroptilus, a maioria sem dimorfismo sexual. Possuem baixas taxas de reprodução, relacionadas a posturas pequenas e baixa sobrevivência de filhotes. Em geral, nidificam em cavidades, sejam ocos de árvores ou frestas entre rochas, preferindo os lugares mais altos.
O fotoperíodo é o mais importante fator ambiental para a atividade reprodutiva na maioria das aves. Nos trópicos, apesar de inverno e verão não se caracterizarem de maneira perceptível pelas variações de temperatura, há grande variação pluviométrica que interfere na disponibilização ou não de alimentos, influenciando o período reprodutivo
Entre todas as famílias de aves, os Psittacidae possuem o maior número de espécies ameaçadas, com aproximadamente 31% do total de espécies de psitacídeos na região neotropical ameaçadas de extinção. De acordo com o levantamento feito pela IUCN 2011 classifica os psitacídeos em 3 classes, sendo elas:1) Vulnerável, 2) Em Perigo e 3) Em Perigo Crítico, a tiriba-do-paranã está incluída na classe 2, Em perigo.
A perda do habitat e o mercado ilegal de animais silvestres são as principais ameaças, potencializadas pelas baixas taxas de reprodução, baixa sobrevivência de filhotes, longo tempo para atingir a maturidade sexual, elevado número de adultos não reprodutores e elevadas exigências na escolha dos ninhos
A tiriba-do-paranã e outras espécies de psitacídeos costumam se alimentar em plantações e acabam sendo perseguidas como pragas na região. O fogo criminoso é outra ameaça identificada no local. O Parque Estadual de Terra Ronca, principal refúgio da espécie, conta apenas com cerca de 20% de sua área regularizada e há presença de gado dentro de seus limites, nas áreas ainda não indenizadas. A exploração de soja incentiva o desmatamento e os agrotóxicos oriundos das lavouras do topo da serra contaminam cursos d'água, escarpas e porções mais abaixo.
Planos de manejo para a espécie consistem em proteger áreas de ocorrência da tiriba-do-paranã uma vez que ela não apresenta aspectos culturais mais próximos da cultura tradicional dos lugares de ocorrência, sua impopularidade pode ser atribuída a dificuldade em pronunciar seu nome, porém, a tiriba-do-paranã também é conhecida como papagaio guerreiro