Rinoceronte-de-sumatra

Rinoceronte-de-sumatra

Rinoceronte-de-samatra

Reino
Filo
Subfilo
Classe
Família
Género
Espécies
Dicerorhinus sumatrensis
Tamanho da população
Bnelow 80
Vida útil
30-45 years
Velocidade máxima
42
26
km/hmph
km/h mph 
Peso
500-1000
1100-2200
kglbs
kg lbs 
Altura
112-145
44.1-57.1
cminch
cm inch 
Comprimento
2.4-3
7.9-9.8
mft
m ft 

O rinoceronte-de-sumatra ou rinoceronte-de-samatra (nome científico: Dicerorhinus sumatrensis, do grego di, dois + cero, corno + rhinus, nariz/focinho; e do latim, ensis, relativo a Sumatra) é uma das cinco espécies viventes de rinocerontes da família Rhinocerotidae. Outras denominações vérnaculas incluem rinoceronte-sumatrano, rinoceronte-peludo, e rinoceronte-de-dois-chifres-asiático.

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É a menor das espécies de rinocerontes recentes e a que tem características mais primitivas. Como seus parentes africanos, possui dois cornos, sendo o anterior muito maior que o posterior. Apresenta uma pelagem marrom-acastanhada única entre os membros da família. Pouco se conhece a respeito de sua ecologia, comportamento e reprodução na natureza, devido a seus hábitos furtivos e noturnos e pela dificuldade de pesquisa no ambiente florestal. Entretanto, dezenas de estudos em cativeiro foram desenvolvidos para auxiliar nos programas de conservação ex situ. É a espécie de rinoceronte que mais apresenta vocalizações.

Originalmente distribuído pelo sudeste asiático, foi dizimado em grande parte de sua área geográfica, restando apenas pequenas populações isoladas, na Indonésia e Malásia. Considerado em perigo crítico pela IUCN, sua população é de difícil determinação devido aos hábitos solitários, mas sendo estimada por volta de 300 animais. O declínio da espécie é atribuído principalmente à caça predatória para o comércio ilegal dos cornos, que possuem um valor alto na medicina tradicional chinesa. Outros fatores incluem a perda do habitat para a agricultura, pecuária e indústria madeireira. O recente terremoto de 2004 que devastou grande parte da região de Aceh contribuiu negativamente para a conservação do rinoceronte, devido à grande extração de madeira no ecossistema de Lesuer.

Um programa de conservação e reprodução em cativeiro foi iniciado em 1984 na Malásia, entretanto a grande maioria dos animais morreu sem gerar descendentes. O programa foi então adaptado, para santuários ou centros de conservação, localizados em Sungai Dusun, Way Kambas e Sepilok. Fora do sudeste asiático, o Zoológico de Cincinnati é o único lugar a manter uma coleção de espécimes, e um programa de reprodução em cativeiro, que após inúmeras concepções fracassadas, obtendo êxito em 2001 com o nascimento do primeiro rinoceronte-de-sumatra gerado em cativeiro. A fêmea Emi pariu outras duas vezes, em 2004 e 2007, quebrando todos os recordes e dando esperança para o futuro da espécie.

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Aparência

O rinoceronte-de-sumatra é o menor de todos os rinocerontes atuais, possuindo um corpo relativamente curto e troncudo. A pele é coriácea, espessa e de coloração castanho-acinzentada escura. Na face, a pele assume um aspecto rugoso ao redor dos olhos, mas o focinho arredondado é liso devido à intensa queratinização. As placas de pele corpóreas são menos pronunciadas que no gênero Rhinoceros e mais desenvolvidas que nos gêneros Diceros e Ceratotherium. Estando concentradas em duas regiões principais, uma no tronco logo após os membros dianteiros e outra no flanco e ventre (mas não sobre o dorso) antes dos membros traseiros. A espécie possui mais pêlos que os demais membros da família, e a pelagem castanho-avermelhada é mais densa e longa nos filhotes e nos adultos jovens, tornando-se mais esparsa, grossa e escura nos adultos. Em cativeiro, os adultos podem apresentar uma pelagem mais abundante devido à falta de abrasão com a vegetação. O lábio superior é recurvado e preênsil.

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Como nos espécimes africanos, possui dois cornos. Um localizado no osso frontal, menor e medindo cerca de dez centímetros, quase não é notado. E o segundo no osso nasal, maior e medindo geralmente entre 15 e 25 centímetros, entretanto, registros de espécimes com cornos de 38 e 80 centímetros são documentados no Museu de História Natural de Londres. O corno nasal é também conhecido como corno anterior e o frontal como posterior. Os cornos são cinza-escuros ou negros. A espécie possui dimorfismo sexual, sendo os cornos dos machos maiores que os das fêmeas, não havendo outra característica física que possibilite a determinação dos sexos.

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Vídeo

Distribuição

Geografia

O rinoceronte-de-sumatra originalmente era encontrado do norte de Mianmar, extremo nordeste da Índia e Bangladesh até a península malaia e nas ilhas de Sumatra e Bornéu. Relatos não confirmados também identificaram a espécie no Camboja, Laos e Vietnã. A distribuição geográfica precisa é indeterminada, os registros históricos não conseguem distinguir os rinocerontes ao nível de espécie, devido a simpatria parcial com os outros dois rinocerontes asiáticos (Rhinoceros sondaicus e Rhinoceros unicornis). Registros paleontológicos, demonstraram a presença do D. sumatrensis na caverna Liucheng, datada do Pleistoceno Inferior e localizada na província de Guangxi, estendendo o território pleistocênico da espécie até o sul da China. Está extinto na Índia e Bangladesh. Alguns conservacionistas acreditam que ainda possam ter sobrevivido em Mianmar e/ou na Fronteira Índia-Mianmar. No entanto, os tumultos políticos no país impedem qualquer assentamento para o estudo de possíveis exemplares sobreviventes. É pouco provável que qualquer rinoceronte sobreviva na Tailândia.

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Na Índia a espécie ocorria principalmente na região de fronteira com a então Birmânia, nas províncias de Nagalândia, Manipur, Mizorã, Tripurá e Bengala Ocidental; e também na região de Chatigão (atual Bangladesh). A grande maioria dos registros e dos animais mortos ocorreram de 1868 até o início de 1900; relatos de década de 1930 indicavam a existência de poucos animais nas Cordilheiras de Lushai e nas Colinas de Tripura (Índia) e no Trato de Chatigão (Bangladexe). Nas décadas de 1950 e 1960 aconteceram relatos duvidosos, mas nenhum registro foi confirmado. Em Mianmar os registros iniciaram-se em 1838 principalmente nas regiões de Arakan, Pegu e Tenasserim; os últimos registros foram entre agosto de 1943 e maio de 1945 quando três animais foram avistados por oficiais britânicos na região de Arracão; entretanto Ansell (1947) relata um animal morto em 1946. Na Tailândia os registros ocorreram majoritariamente próximos às fronteiras com Mianmar e Malásia. Os últimos registros confirmados foram animais mortos em 1959 na província Kanchanaburi e em 1970 na província de Chaiyaphum. Uma expedição realizada entre 25 de março a 2 de abril de 1998 na fronteira Malásia-Tailândia não encontrou vestígios de rinocerontes-de-sumatra na região, apenas relatos de caçadores indicaram a possível presença de três animais.

Atualmente todas as populações selvagens conhecidas estão na Malásia peninsular, Sumatra e Bornéu. Apenas seis áreas com comunidades expressivas de rinocerontes-de-sumatra são conhecidas, todas elas são áreas protegidas: em Sumatra, nos parques nacionais: Bukit Barisan Selatan, Gunung Leuser, Kerinci Seblat e Way Kambas; em Bornéu, no Refúgio de Vida Selvagem Tabin, (Sabá); e na Malásia peninsular no Parque Nacional Taman Negara. Os animais fora dessas áreas constituem populações isoladas e não-viáveis. Em Sumatra há registros em áreas não protegidas de Aceh como Gunung Abongabong e Lokop. Recentes avistamentos indicam que o rinoceronte-de-sumatra ainda está presente em Kalimantan, embora os registros variem em acurácia e confiança. O último registro de animais em Sarawak foi em 1986 no Parque Nacional de Pulong Tau. A Área de Conservação do Vale de Danum e o baixo Kinabatangan também podem abrigar alguns indivíduos. Na Malásia peninsular pode haver alguns espécimes na região de Tamon Besor/Belum e Selama, mas pode estar já extinto no Parque Nacional de Endau Rompin.

Habita preferencialmente florestas tropicais e florestas úmidas de altitude, mas ocasionalmente ocorre em florestas marginais e secundárias. É encontrado principalmente em áreas montanhosas próximas às fontes de água, podendo mover-se para regiões mais baixas em determinadas estações do ano.

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Rinoceronte-de-sumatra Mapa do habitat

Zonas climáticas

Rinoceronte-de-sumatra Mapa do habitat
Rinoceronte-de-sumatra
Public Domain Dedication (CC0)

Hábitos e estilo de vida

O rinoceronte-de-sumatra tem hábito solitário, com exceção da época reprodutiva, quando formam casais temporários e, posteriormente, as mães com seus filhotes. Cada rinoceronte tem um território permanente e bem definido, que inclui uma área de sal e um poço de lama. O macho possui território mais amplo, com cerca de 30–50 km², que se sobrepõe ao de várias fêmeas, que tem territórios menores com cerca de 10–15 km². Os territórios das fêmeas são separados uma das outras, exceto pelos depósitos de sal, que tendem a ser comunitários. Não há evidências de enfrentamento na defesa dos territórios, entretanto, estes são demarcados com urina, fezes, galhos quebrados e solo revolvido.

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Os animais realizam pequenos movimentos sazonais, mantendo-se nas montanhas na época das chuvas, quando as planícies estão inundadas, e descendo quando o clima torna-se mais ameno, próximo ao final da época das chuvas; retornando às elevações em março, possivelmente para escapar do ataque de tabanídeos, que são comuns nas áreas baixas na estação da seca. Encontra-se mais ativo ao anoitecer, sendo que a maior parte do dia é gasto nas poças de lama ou atoleiros, que são escavados ou aprofundados pelos próprios animais, geralmente localizados no topo de uma colina ou em uma área próxima a um pequeno córrego. A região ao redor do poço, cerca de 10-35 metros, é limpa de vegetação. Chafurdar na lama atua como mecanismo de resfriamento corporal e também protege a pele contra ataque de insetos e outros parasitas.

Espécimes em cativeiro, privados de banhos adequados, logo enfrentam rachaduras e inflamações no couro, supurações, problemas oculares, unhas inflamadas, perda de pêlo, eventualmente levando a morte. Um estudo ao longo de 20 meses observando o comportamento do rinoceronte-de-sumatra e seus banhos demonstra que ele não visita mais que três atoleiros no mesmo período. Após 2 a 12 semanas servindo-se de um poço em particular, o rinoceronte o abandona. Tipicamente, o rinoceronte-de-sumatra banha-se por volta do meio-dia durante 2 a 3 horas de cada vez antes de aventurar-se em busca do alimento. A despeito de ter sido observado mergulhado na lama dos zoológicos por menos de 45 minutos por dia, o estudo de animais selvagens demonstra que gastam de 80 a 300 minutos (em média 166 minutos) por dia nesta atividade.

O animal mantém uma rotina diária, percorrendo trilhas bem definidas abertas na floresta, dos atoleiros às áreas de alimentação, mudando essas áreas a cada 10 a 15 dias. A relativa ausência de atoleiros próximos aos rios nos territórios do rinoceronte-de-sumatra indica que ocasionalmente podem banhar-se nos rios em vez dos atoleiros. As trilhas no seu território podem dividir-se em duas categorias: trilhas principais - utilizadas por gerações de rinocerontes em suas migrações entre as diversas áreas de seu território, como as que ligam depósitos de sal ou áreas separadas por terrenos muito acidentados - e trilhas menores - entre as áreas de alimentação ainda cobertas de vegetação. Os rinocerontes-de-sumatra ocasionalmente quebram brotos de árvores que não consomem. Supõem-se que este comportamento seja empregado como forma de comunicação, frequentemente indicando uma bifurcação em uma trilha. Sabe-se que existem trilhas que podem cruzar grandes rios com 1,5 metros de profundidade e medindo 50 metros de largura. A força da correnteza nestes rios é grande, mas o rinoceronte é um forte nadador.

Não houve muitas oportunidades de estudar epidemiologia no rinoceronte-de-sumatra. Existem relatos do século XIX de mortes de animais em cativeiro causadas por carrapatos e Gyrostigma sp. Sabe-se que o rinoceronte também é vulnerável à doença sanguínea, surra, disseminada por mutucas portando o parasita Trypanosoma sp. Em 2004, os cinco rinocerontes do Centro de Conservação do Rinoceronte-de-sumatra morreram em um período de 18 dias após terem sido infectados pela doença. Excetuado o homem, o rinoceronte-de-sumatra não tem predadores naturais. Tigres (Panthera tigris) e cães-selvagens-asiáticos (Cuon alpinus) são capazes de matar um filhote, mas estes permanecem próximos de suas mães. Contudo, a freqüência destas mortes é desconhecida. Apesar de seu território sobrepor-se ao do elefante-asiático (Elephas maximus) e do tapir-malaio (Tapirus indicus), as espécies não parecem competir por alimento ou habitat. Sabe-se mesmo que elefantes e rinocerontes-de-sumatra compartilham trilhas e muitas espécies menores, como cervos, javalis e cães-selvagens-asiáticos, utilizam-se das trilhas criadas pelos grandes animais.

O rinoceronte-de-sumatra é o mais sonoro dentre os rinocerontes. A observação de espécimes em cativeiro exibe a espécie quase constantemente vocalizando e sabe-se que faz o mesmo na natureza. Emite três sons diferentes: o ganido curto, o canto e o assobio-assopro. O ganido curto dura apenas um segundo, é o som mais comum. O canto, assim denominado por sua semelhança com as vocalizações da Baleia-jubarte (ver: Canto das baleias), é o mais musical e o segundo mais comum dos sons. O canto varia em tom e dura de 4 a 7 segundos. O assobio-assopro é assim chamado pois consiste de um som assobiado de dois segundos imediatamente seguido por uma lufada de ar. O assobio-assopro á a mais alta das vocalizações, sonora o bastante para fazer vibrar as barras de ferro das jaulas. O propósito das vocalizações é desconhecido, contudo supõe-se que expressem sinais de perigo, prontidão sexual e localização, assim como outras vocalizações de outros ungulados. O assobio-assopro pode ser ouvido a grande distância, mesmo na mata densa em que o rinoceronte-de-sumatra vive. Vocalizações de elefantes, similares em volume, podem ser ouvidas por até 9,8 km e assim deve acontecer com o assobio-assopro.

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Comportamento sazonal

Dieta e nutrição

O rinoceronte-de-sumatra alimenta-se principalmente ao anoitecer e pela manhã. Sua dieta baseia-se em árvores novas, folhas, galhos tenros e brotos, mas também ingere bambu. Frutos também podem fazer parte de seu cardápio, entre os registrados estão: Garcinia mangostona, Mangifera indica, Citrus medica e Payena costata. Os rinocerontes ingerem em média de 50 a 60 quilogramas (quase 1% do peso vivo) de material vegetal por dia. Baseando-se em avaliações de amostras fecais, pesquisadores identificaram mais de 100 espécies de plantas consumidas pelo rinoceronte, entretanto, o número pode ser bem maior, devido à grande variedade de sua dieta. Parte considerável de sua alimentação é composta por árvores jovens cujos caules medem cerca de 1-6 centímetros de diâmetro. Os rinocerontes normalmente empurram essas pequenas árvores com seu corpo, entortando-as sem pisarem nelas, de modo a alcançarem as folhas. Muitas das espécies de plantas que os rinocerontes consomem existem apenas em pequenas quantidades, o que implica mudanças constantes da dieta e dos locais de alimentação.

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Os rinocerontes, como todos os herbívoros, necessitam de uma suplementação mineral em sua dieta, que provêm de depósitos naturais de minerais presentes no meio ambiente. Estudos mostram que o sódio é o elemento que os animais mais necessitam e o fator que atrai as espécies para esses depósitos naturais de minerais. Pouco se conhece acerca das necessidades minerais dos rinocerontes-de-sumatra e o papel desses depósitos na nutrição mineral do animal não está claro. Na Malásia peninsular, na região da floresta de Endau Rompin, uma área onde o Dicerorhinus sumatrensis sumatrensis vive, não existem depósitos naturais de sal conhecidos. Nas montanhas Barisan e nas planícies aluviais do leste de Sumatra os depósitos são raros. E uma pesquisa realizada no Vale Danum, em Sabá, concluiu que a dieta vegetal contém uma quantidade suficiente de minerais para a nutrição dos animais, que não dependem de outras fontes de minerais, como os depósitos naturais. No estudo observou-se a ingestão de plantas ricas em minerais como os gênero Memecylon, Diospyros, Mallotus e Macaranga.

No Zoológico de Cincinnati, o principal alimento é o feno de alfafa, associado a outras forragens leguminosas, e plantas dos gêneros Ficus, Celtis, Salix, e Morus. A dieta é rica em fibras alimentares e apenas moderada em proteínas. No Centro de Conservação de Sungai Dusun, além de gramíneas (Pennisetum purpureum e Axonopus compressus) e folhas largas (Artocarpus heterophyllus, Ficus glossularioides, Macaranga gigantea), são também oferecido aos animais, bananas, mamões e batatas-doce.

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Hábitos de acasalamento

Comportamento de acasalamento

Os hábitos reprodutivos do rinoceronte-de-sumatra têm sido estudados em cativeiro. As fêmeas tornam-se sexualmente maduras com idade entre 6 e 7 anos, enquanto os machos somente com 10 anos de idade. O período de gestação é de 15 a 16 meses. O filhote, que normalmente pesa entre 40 e 50 kg, é desmamado após aproximadamente 15 meses e fica com a mãe durante os primeiros 2 a 3 anos de sua vida. Em estado selvagem, o intervalo entre partos é estimado em 4 a 5 anos; a criação do filhote na natureza não é conhecida.

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As relações sexuais começam com um período de cortejo caracterizado pelo aumento da vocalização, movimentação da cauda, micção e contato físico, tanto o macho quanto a fêmea, usando seus focinhos para bater na cabeça e na genitália do outro. O estilo de cortejo é muito semelhante ao do rinoceronte-negro. Os machos jovens são muitas vezes agressivos com as fêmeas, chegando até a feri-las. Em estado selvagem, a fêmea pode fugir de um macho excessivamente agressivo, mas em cativeiro não conseguem. A incapacidade de escapar da agressividade dos machos pode contribuir parcialmente para a baixa taxa de sucesso de programas de reprodução em cativeiro.

O período do estro propriamente dito, quando a fêmea é receptiva ao sexo masculino, dura cerca de 24 horas e observações têm colocado sua recorrência entre 21 a 25 dias. Os rinocerontes do Zoológico de Cincinnati, com tamanhos semelhantes aos outros exemplares da espécie, foram observados copulando entre 30 e 50 minutos; observações no Centro de Conservação do Rinoceronte-de-sumatra da Malásia têm mostrado um período de acasalamento menor. Mas, como o Zoológico de Cincinnati teve gestações prósperas e os outros rinocerontes também têm cópulas longas, um acasalamento longo pode ser o comportamento natural. Estudos em Cincinnati descobriram que a ovulação do rinoceronte-de-sumatra é induzida pela cópula e que os níveis de progesterona são imprevisíveis.

Devido à falta de informações, a reprodução em cativeiro não tem um histórico de sucesso. A captura de uma fêmea em 1984 na Malásia deu início a um programa de conservação em cativeiro do rinoceronte-de-sumatra. Desde 1984, um total de 27 animais eram mantidos em cativeiro ao redor do mundo; e passados seis anos, 29,6% morreram sem deixar nenhuma contribuição genética para a conservação da espécie. Embora os pesquisadores tenham observado concepções bem sucedidas, todas as gestações terminam fracassadas por inúmeros motivos até o primeiro nascimento em cativeiro no ano de 2001, no Zoológico de Cincinnati.

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População

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Referências

1. Rinoceronte-de-sumatra artigo na Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Rinoceronte-de-sumatra
2. Rinoceronte-de-sumatrano site da Lista Vermelha da IUCN - http://www.iucnredlist.org/details/6553/0

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